Moradora de Ubatã encontra material suspeito em molho de tomate

Caso ocorreu neste sábado e reacende alerta sobre segurança alimentar na região

Por Garcia Junior - Interiorano
10/05/2025 20h58 - Atualizado há 5 horas
Moradora de Ubatã encontra material suspeito em molho de tomate
Foto: Garcia Jr / Interiorano)
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Uma moradora do bairro Popular, em Ubatã, encontrou neste sábado (10) um corpo estranho dentro de uma embalagem de molho de tomate da marca Fugini. O objeto foi descoberto durante o preparo de uma refeição. Outros casos semelhantes foram registrados recentemente no município e em Camamuzinho, distrito de Ibirapitanga. (Interiorano)

O preparo do jantar terminou em susto para uma moradora do bairro Popular, em Ubatã, no sul da Bahia, neste sábado (10). Ela relatou ter encontrado um corpo estranho dentro de uma embalagem de molho de tomate da marca Fugini.

O produto havia sido adquirido em um supermercado da cidade. Segundo a consumidora, o material aparentava ter pele e pelos. Esse é o segundo caso registrado em pouco mais de um mês na cidade. No anterior, uma ubatense relatou a presença de um corpo estranho em um molho da marca Bonare. Também em Camamuzinho, distrito de Ibirapitanga, uma moradora relatou situação semelhante em uma embalagem de farinha de milho flocada da marca Maratá.

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Procurado pela reportagem, o advogado Yan Nascimento, especialista em Direito do Consumidor e procurador do município de Ubatã, afirmou que episódios como esse violam normas rígidas de segurança alimentar.

“O Código de Defesa do Consumidor prevê responsabilidade objetiva das empresas em casos como esse. A presença de material com aspecto orgânico vai além do que é tolerado pela legislação sanitária”, explicou.

Yan citou a Resolução da Anvisa nº 623/2022, que estabelece critérios técnicos para contaminações em alimentos industrializados. Segundo ele, os padrões são definidos por análises microscópicas, e corpos estranhos visíveis e de natureza biológica configuram grave falha na produção.

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A moradora não descarta acionar a Justiça. A Vigilância Sanitária pode ser acionada para recolhimento do lote e encaminhamento da amostra para análise laboratorial. Até o momento, as fabricantes citadas não se pronunciaram sobre os casos. (Interiorano)


FONTE: @reportergarciajunior
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