O Ministério Público da Bahia denunciou Thiago da Silva dos Santos, conhecido como o “Assassino de Ibirapitanga”, por três assassinatos cometidos em sequência entre os dias 25 e 29 de dezembro de 2024, no município de Ibirapitanga. Ele foi preso após seis semanas foragido e está no Conjunto Penal de Jequié. As vítimas foram mortas com extrema crueldade e, em um dos casos, houve ocultação de cadáver. O MP solicitou a manutenção da prisão preventiva. (Interiorano)
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou, nesta segunda-feira (17), Thiago da Silva dos Santos, conhecido como o “Assassino de Ibirapitanga”, por dois homicídios qualificados, um latrocínio, além de furto e ocultação de cadáver. Os crimes ocorreram em Ibirapitanga, no sul do estado, entre os dias 25 e 29 de dezembro de 2024 e vitimaram Joseilton dos Santos Silva, Rafael José dos Santos e Marilene Silva Nascimento.
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De acordo com a denúncia, assinada pelas promotoras de Justiça Letícia Coutinho e Rafaella Carvalho, Thiago agiu com extrema violência e frieza. Em 25 de dezembro, ele matou Joseilton dos Santos Silva a pauladas em uma propriedade rural, após uma discussão motivada por um motivo fútil. Segundo testemunhas, os dois haviam ingerido bebida alcoólica juntos antes do crime, e trabalhavam na mesma fazenda.
Dois dias depois, em 27 de dezembro, Thiago assassinou Marilene Silva Nascimento de forma cruel. O corpo da vítima foi encontrado em um matagal, sem roupas e com sinais de violência. A polícia suspeita que o crime tenha sido um latrocínio, já que diversos objetos foram furtados da residência da vítima.
No dia 29 de dezembro, o terceiro crime: Rafael José dos Santos foi morto a tiros durante um assalto. Testemunhas afirmaram ter visto um homem com as características de Thiago fugindo do local com a motocicleta da vítima, que posteriormente foi recuperada pela polícia.
Após os crimes, Thiago permaneceu foragido por seis semanas, sendo capturado por agentes no município de Itacaré, em 10 de fevereiro. Desde então, está custodiado no Conjunto Penal de Jequié.
Diante da gravidade dos crimes e da “alta periculosidade” do acusado, o Ministério Público solicitou a manutenção da prisão preventiva, destacando a curta janela de tempo entre os assassinatos e a brutalidade empregada em cada um deles. (Interiorano)