A APLB-Sindicato de Barra do Rocha cobra o pagamento do piso nacional do magistério de 2025, que é de R$ 4.867,77. Segundo o sindicato, desde 2023 os professores recebem abaixo do valor legal, acumulando perdas de R$ 920 mil. O prefeito Dr. José Luiz (PDT) não teria respondido aos ofícios nem enviado projeto de lei à Câmara. A folha tem mais de 200 contratados, enquanto há apenas 68 professores concursados. O sindicato denuncia que o plano de carreira também não é respeitado. (Interiorano)
A APLB-Sindicato, núcleo de Barra do Rocha, voltou a cobrar nesta segunda-feira (17) o pagamento correto do piso salarial nacional do magistério público para 2025, fixado em R$ 4.867,77 para jornada de 40 horas semanais.
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De acordo com o sindicato, o município, sob gestão do prefeito Dr. José Luiz (PDT), não paga o piso desde 2023. Atualmente, os professores recebem R$ 4.040,00, ou seja, R$ 827,77 a menos que o valor determinado pelo Ministério da Educação para 2025.
Além do não pagamento do piso, a APLB denuncia que o plano de carreira dos professores não é respeitado e que os ofícios enviados ao prefeito não são respondidos. Segundo levantamento da entidade, em 2023, o piso era de R$ 4.420,55, mas o município pagava R$ 380,55 a menos. Com isso, foram deixados de pagar R$ 310.528,80 à categoria naquele ano.
Em 2024, o piso foi de R$ 4.580,77, diferença de R$ 540,77, gerando um prejuízo de R$ 441.105,12. Neste ano de 2025, com a defasagem de R$ 827,77, a perda já soma R$ 168.865,08 até março. Ao somar os três anos, a perda total ultrapassa R$ 920 mil.
A APLB afirma que existem apenas 68 professores concursados, enquanto a folha de pagamento da Educação tem mais de 200 servidores contratados, o que levanta questionamentos sobre a destinação dos recursos do Fundeb.
A equipe do site inteiorano tentou contato com o prefeito para comentar as denúncias, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. Também foi feita uma consulta ao Diário Oficial do Município, e nenhuma lei sobre a aplicação do piso salarial foi publicada.
O sindicato também informou que procurou o secretário de Educação e a Câmara de Vereadores, mas não teve retorno sobre as demandas apresentadas. O piso nacional dos professores é reajustado anualmente, sempre em janeiro, e deve ser pago obrigatoriamente a todos os professores da educação básica em início de carreira. (Interiorano)