Na manhã desta sexta-feira (07), um corpo humano foi encontrado enterrado em cova rasa no bairro Irmã Dulce, em Ipiaú. Há suspeitas de que seja o de Marqueles Jesus da Silva Filho, motorista de aplicativo desaparecido desde 5 de fevereiro, cuja última pista foi o veículo abandonado nas imediações da Fazenda do Povo. Testemunhas relataram disparos na noite do desaparecimento. A Polícia Civil investiga o caso para esclarecer as circunstâncias e identificar os responsáveis. (Interiorano)
Na manhã desta sexta-feira (07), equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) localizaram um corpo humano enterrado em uma cova rasa, em uma área de vegetação de difícil acesso, no bairro Irmã Dulce, em Ipiaú.
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A descoberta foi feita após uma denúncia anônima, que alertou moradores sobre a presença incomum na área. O corpo foi removido para perícia com o intuito de sua identificação. Há fortes indícios de que o cadáver pertença a Marqueles Jesus da Silva Filho, de 27 anos, motorista de aplicativo e morador de Jequié, que está desaparecido desde a manhã de 5 de fevereiro.
Segundo relatos, Marqueles saiu de casa por volta das 9h para realizar uma corrida com destino à cidade de Jitaúna, tendo seu último contato registrado às 11h, quando informou que estava realizando a corrida. Após esse horário, não houve mais comunicação com o motorista.
Dados de rastreamento do veículo de Marqueles, um HB20 prata, indicaram que ele esteve na zona rural de Ipiaú, nas proximidades da região da Fazenda do Povo, na quinta-feira, sugerindo que o veículo permaneceu na área após seu desaparecimento. Além disso, testemunhas do bairro Irmã Dulce relataram terem ouvido disparos de tiros na noite de quarta-feira (05), coincidindo com o dia em que Marqueles sumiu.
A Polícia Civil, que registrou o caso na Delegacia Territorial de Jequié, está conduzindo as investigações para esclarecer se o desaparecimento se transformou em homicídio e identificar os possíveis responsáveis pelo crime. O cenário, que causou grande comoção em Jequié e região, evidencia as fragilidades na segurança em áreas rurais, onde o monitoramento é precário. (Interiorano)
