Refinaria de Mataripe admite problemas e alerta para possível falta de combustíveis na Bahia

A Acelen, responsável pela administração das unidades da Refinaria de Mataripe, na Bahia, admitiu a redução da capacidade produtiva das unidades, após uma denúncia recebida pelo Sindipetro-BA. A instituição confirmou que as unidades de produção de gasolina e GLP encontram-se em manutenção não-programada, o que afetou sua capacidade de produção.

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Em nota, a empresa destacou que investiu mais de R$ 2 bilhões na revitalização e recuperação da refinaria, com um programa de modernização. No entanto, as unidades da refinaria estão enfrentando problemas operacionais, possivelmente devido às fortes chuvas na região.

A denúncia detalhou que, na tentativa de retomar a operação, um compressor da Unidade-39 (U-39) apresentou problemas, impossibilitando o retorno do processo de craqueamento do petróleo, fundamental para a produção de derivados.

Diante da situação, a empresa afirmou estar adotando medidas para minimizar o impacto no fornecimento de produtos ao mercado. Isso inclui a compra de carga extra de GLP para reforçar os estoques e suprir a demanda durante a parada não-programada.

A Acelen também mencionou seu Centro de Manutenção Integrada (CIM), que utiliza inteligência artificial para responder às ocorrências de maneira ágil e assertiva. As equipes de manutenção estão trabalhando para normalizar a operação, com previsão de retorno em nove dias.

A população da Bahia deve estar atenta à possível escassez de combustíveis nos próximos dias, devido aos problemas enfrentados pela Refinaria de Mataripe. (Interiorano)