A Polícia Civil de Ubatã, comandada pelo delegado Lane Andrade, confirmou a identificação dos suspeitos pelo assassinato do cabeleireiro Luan. Segundo Andrade, o crime tem ligação direta com uma guerra de facções. A execução seria uma retaliação por um tiroteio ocorrido na noite anterior. O delegado revelou que um dos suspeitos fugiu para outro estado, mas um pedido de prisão preventiva já foi expedido. (Interiorano)
A Polícia Civil de Ubatã avançou nas investigações do homicídio do cabeleireiro Luan, executado no centro da cidade no fim de julho. Em entrevista concedida nesta segunda-feira (11) ao repórter Garcia Jr., o delegado Lane Andrade confirmou que os autores do crime já foram identificados.
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De acordo com Andrade, um dos suspeitos deixou a Bahia e se encontra em outro estado. A Justiça já foi acionada com pedido de prisão preventiva para garantir sua captura. Os nomes dos investigados não foram divulgados para preservar o andamento da apuração.
As investigações apontam que a execução está diretamente ligada a um confronto entre facções rivais. Na noite anterior ao crime, membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam invadido o Bairro Novo, em Camamuzinho, e atirado contra integrantes do Comando Vermelho (CV). O ataque provocou pânico e levou à suspensão das aulas no Colégio Municipal Leur Lomanto.
Na manhã seguinte, como retaliação, integrantes do CV foram até o salão de Luan, acreditando que rivais estariam no local. A Polícia apura se o cabeleireiro era o alvo ou se foi morto por manter um espaço frequentado por alguns membros da facção oposta.
Dois dias após o sepultamento do cabeleireiro, houve novo registro de movimentação de faccionados armados no Bairro Novo. No último fim de semana, familiares e amigos de Luan fecharam a BR-330, na altura de Camamuzinho, em protesto por justiça.
A Polícia Civil aguarda o deferimento das prisões preventivas e mantém otimismo na captura dos envolvidos. (Interiorano)