MP recomenda que prefeita de Ipiaú exclua empresa ligada a facção de licitação

A decisão foi baseada em investigações preliminares conduzidas pela Coordenadoria de Segurança Institucional de Inteligência

Por Garcia Junior - Interiorano
11/08/2025 11h21 - Atualizado há 15 horas
MP recomenda que prefeita de Ipiaú exclua empresa ligada a facção de licitação
Foto: Divulgação
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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu uma recomendação urgente à prefeita de Ipiaú, Laryssa Dias (PP), para inabilitar a empresa R I A Costa Ltda. de um pregão. A medida foi tomada após investigações preliminares da Coordenadoria de Segurança Institucional de Inteligência (CSI/MPBA) encontrarem fortes indícios de que a empresa tem ligações com uma organização criminosa citada na Operação Aurora, o que poderia frustrar a competitividade da licitação. (Interiorano)

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) agiu para barrar a participação de uma empresa suspeita de ter laços com o crime organizado em uma licitação na cidade de Ipiaú, no sul estado. Em uma recomendação formal dirigida à prefeita Laryssa Dias (PP), a instituição exigiu a inabilitação imediata da R I A Costa Ltda. do processo licitatório.

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A decisão foi baseada em investigações preliminares conduzidas pela Coordenadoria de Segurança Institucional de Inteligência (CSI/MPBA), que apontaram indícios de que a R I A Costa tem vínculos com uma facção criminosa mencionada na Operação Aurora. Segundo um Relatório Técnico Preliminar, a empresa estaria ligada a indivíduos como Neilon, Boy (Antônio Marcos) e Vicente.

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Ainda conforme o MP-BA, a empresa seria operacionalizada por Ygor Dantas Martins, que é gerente operacional da TRANSLOC. A TRANSLOC e seus sócios já estão proibidos de participar de licitações em Ipiaú por conta de decisões judiciais decorrentes de uma Ação Penal e de uma Ação de Improbidade Administrativa. A manutenção da R I A Costa no certame, portanto, poderia ser vista como uma tentativa de burlar essas determinações legais, prejudicando a lisura do processo.

Para garantir a transparência e a legalidade, o MP-BA recomendou que a prefeitura, no prazo de três horas, inabilite a empresa e convoque a terceira colocada no pregão. A recomendação também exige que a prefeita se abstenha de firmar qualquer contrato com a R I A Costa Ltda. e que, no mesmo prazo, envie uma resposta formal ao órgão informando se a medida foi acatada. (Interiorano)


FONTE: @reportergarciajunior
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