STF autoriza nova fase da Overclean e mira deputado Félix Mendonça

PF investiga desvio de verbas públicas na Bahia; prefeitos e assessor são afastados

Por Garcia Junior - Interiorano
27/06/2025 08h39 - Atualizado há 8 horas
STF autoriza nova fase da Overclean e mira deputado Félix Mendonça
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (27) a quarta fase da Operação Overclean, com 16 mandados de busca e apreensão autorizados pelo STF. O foco é o deputado Félix Mendonça (PDT-BA), acusado de articular repasses irregulares de emendas parlamentares. Prefeitos e servidores públicos também foram alvos. (Interiorano)

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou nesta sexta-feira (27) o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão como parte da quarta fase da Operação Overclean. A ação investiga o desvio de emendas parlamentares em municípios baianos, com foco no deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA).

A operação é conduzida pela Polícia Federal, com apoio da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). A investigação aponta o assessor do parlamentar, Marcelo Chaves Gomes, como operador financeiro do suposto esquema.

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As buscas ocorreram em Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. Três servidores públicos foram afastados cautelarmente das funções, incluindo o próprio assessor.

Foram alvos de buscas e afastamentos: Marcelo Chaves Gomes, assessor de Félix Mendonça, Humberto Raimundo Rodrigues, prefeito de Ibipitanga, Alan Machado, prefeito de Boquira e Marcel José Carneiro de Carvalho, ex-prefeito de Paratinga.

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Segundo a Polícia Federal, há indícios de repasse irregular de emendas parlamentares a pelo menos três municípios, com suspeita de corrupção ativa e passiva, peculato (desvio de recursos públicos), fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

O relator do caso é o ministro Kassio Nunes Marques, que também autorizou a quebra de sigilo telefônico do deputado. Empresários e empresas ligados aos contratos investigados também foram alvos de mandados. A investigação segue em andamento e pode resultar em novas medidas judiciais. (Interiorano)


FONTE: @reportergarciajunior
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