Morador de Ibirapitanga denuncia falta de medicamento há seis meses

Ouvintes denunciam falta de gliclazida há seis meses nos postos; gestão promete farmácia municipal, mas ainda não entregou

Por Garcia Junior - Interiorano
25/06/2025 09h57 - Atualizado há 7 horas
Morador de Ibirapitanga denuncia falta de medicamento há seis meses
Foto: Garcia Jr / Interiorano
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A ausência da gliclazida nos postos de saúde de Ibirapitanga tem gerado queixas da população, principalmente de diabéticos que dependem do medicamento. A prefeitura afirma que o remédio não faz parte da Farmácia Popular, mas reconhece que vinha sendo distribuído antes. Enquanto isso, moradores questionam a promessa do prefeito Jé de Jero de priorizar a saúde. (Interiorano)

A escassez de medicamentos básicos na rede pública de saúde tem sido motivo de crescente insatisfação entre moradores de Ibirapitanga. Um dos principais alvos de críticas é a falta da gliclazida, fármaco utilizado no tratamento de diabetes tipo 2, que estaria em falta há pelo menos seis meses nos postos municipais.

O relato foi trazido por um ouvinte da Rádio Povo de Ubatã, que procurou o repórter Garcia Jr. para denunciar a situação.

“É o remédio de glicemia, desde janeiro não tem. Estamos no fim de junho”, reclamou o morador.

A cobrança ganha mais peso ao lembrar que o atual prefeito, Jé de Jero (Avante), assumiu a gestão justamente em janeiro e prometeu, no plano de governo para 2025-2028, priorizar a saúde e implantar uma farmácia municipal com assistência farmacêutica de qualidade.

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Apesar do silêncio oficial até o fechamento desta matéria, interlocutores da gestão municipal indicaram que a gliclazida não integra a lista da Farmácia Popular. Ainda assim, reconhecem que o remédio vinha sendo fornecido à população na gestão anterior (Junilson de Boró).

A dúvida que fica é se a Prefeitura de Ibirapitanga assumirá o fornecimento com recursos próprios. Uma licitação em andamento, o Pregão Eletrônico nº 015/2025, prevê a compra de medicamentos e materiais hospitalares. No entanto, não está claro se ela atende às demandas regulares da rede de saúde ou se já contempla a implantação da farmácia municipal prometida pela gestão.

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O edital, mantido após uma tentativa de impugnação da empresa Bramed Comércio Hospitalar, adota o modelo de “menor preço por lote”, considerado legal, porém questionado por limitar a concorrência. A prefeitura afirma que a medida traz economia de escala e facilita o gerenciamento de estoque.

Enquanto isso, a ausência de clareza sobre a distribuição da gliclazida segue preocupando os pacientes. Resta saber se a promessa de uma farmácia municipal com assistência ampla será mesmo cumprida ou continuará apenas no papel. Para quem depende do medicamento, a espera já dura tempo demais. (Interiorano)


FONTE: @reportergarciajunior
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