O Sub-Procurador Jurídico de Ubatã, Delegado da OAB Ipiaú e Presidente da Comissão de Direito Público da OAB Ipiaú, Dr. Wagner Souza, expressou preocupação com a falta de legislação que proteja os trabalhadores da substituição por inteligência artificial. Durante entrevista ao Jornal Primeira Página, da Rádio Povo de Ubatã, nesta quarta-feira (2), ele destacou que o tema não está sendo debatido com a devida atenção no Congresso. Apesar do Brasil ter leis avançadas sobre internet, como o Marco Civil e a Lei Geral de Proteção de Dados, o advogado criticou a ausência de medidas voltadas à segurança do trabalhador. Além do impacto no emprego, Dr. Wagner também abordou a influência da IA na educação, na medicina e os riscos de que, no futuro, máquinas possam tomar decisões autônomas. (Interiorano)
A rápida ascensão da inteligência artificial (IA) e seus impactos no mercado de trabalho foram temas abordados pelo Sub-Procurador Jurídico de Ubatã, Delegado da OAB Ipiaú e Presidente da Comissão de Direito Público da OAB Ipiaú, Dr. Wagner Souza, durante entrevista ao Jornal Primeira Página, da Rádio Povo de Ubatã, nesta quarta-feira (2).
Ao ser questionado pelo repórter Garcia Jr. sobre as profissões mais ameaçadas pela automação, Dr. Wagner alertou que, sem leis específicas, a substituição de trabalhadores pode se tornar uma realidade preocupante.
“Se não houver uma legislação que proteja os funcionários dessa onda, eu não vejo com bons olhos esse lado da IA, porque ela vai substituir empregos”, afirmou.
O advogado também criticou a falta de prioridade no Congresso Nacional. Segundo ele, os parlamentares estão discutindo temas de menor relevância, enquanto a regulamentação da IA no mercado de trabalho segue ignorada. Apesar disso, ele reconheceu que o Brasil possui um arcabouço legal avançado na área digital, citando o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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Outro ponto levantado por Dr. Wagner foi a mudança na dinâmica de trabalho com o avanço da tecnologia. Ele mencionou que, em vez de discutir a proteção dos trabalhadores, há um foco excessivo na revisão de escalas de trabalho, ignorando que máquinas podem operar 24 horas por dia sem descanso.
Além do impacto no emprego, ele abordou os desafios que a IA pode trazer para a educação e a medicina, questionando até que ponto essas tecnologias podem tomar decisões de forma autônoma no futuro.
Em tempo, a entrevista completa está disponível em vídeo. Confira no link acima. (Interiorano)
