O vereador Italo Brito (PSD) criticou no plenário da Câmara de Ubatã a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) movida pelo suplente Lula da Xavier (Avante) contra os vereadores eleitos pelo PSD. Segundo Italo, a tentativa de cassação seria um "tapetão" para reverter a derrota nas urnas. O vereador também mencionou que a ex-candidata a prefeita Simeia Queiroz (Avante) e seus advogados estariam envolvidos no processo. Em eleições anteriores, ações semelhantes foram rejeitadas pela Justiça, incluindo uma acusação de fraude na cota de gênero. O caso reacende o debate sobre o uso da Justiça Eleitoral como meio de disputa política. (Interiorano)
A disputa política em Ubatã ganhou um novo capítulo com a ação movida pelo suplente Lula da Xavier (Avante) contra os vereadores eleitos pelo PSD. No plenário da Câmara, o vereador Italo Brito (PSD) criticou a tentativa de cassação, afirmando que o ex-candidato quer reverter a derrota nas urnas por meio da Justiça.
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"Parece não ter se convencido de que perdeu democraticamente", desabafou Italo. Ele também acusou Lula da Xavier de contar com advogados que trabalharam na campanha da ex-candidata Simeia Queiroz (Avante). "Querer tomar [cadeiras] no tapetão, Lula, tenha santa paciência", ironizou.
A ação questiona a eleição dos três vereadores do PSD, o que, caso fosse acatada pela Justiça, beneficiaria diretamente Lula da Xavier e outros suplentes do Avante e do Republicanos.
Essa não é a primeira vez que disputas judiciais envolvem a política ubatense. Neste ano, uma ação anônima com o mesmo teor foi arquivada pelo Ministério Público. Além disso, recentemente, Simeia Queiroz recorreu ao TRE-BA contra a decisão da 134ª Zona Eleitoral, que rejeitou a investigação movida contra o prefeito Tinho do Vale (PT) e seu vice, Lidjones Maia (PT). Apesar de inicialmente negar envolvimento, os advogados da ex-prefeita protocolaram o recurso.
A judicialização da política, conhecida popularmente como "ganhar no tapetão", divide opiniões entre aliados e opositores. Enquanto alguns defendem o direito de contestar possíveis irregularidades, outros veem essas ações como tentativas frustradas de reverter o resultado das urnas. (Interiorano)
