A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) reelegeu no sábado (15) o presidente Rafael Girroto e elegeu como 1º vice-presidente o ubatense Erlon de Souza, ex-atleta e medalhista olímpico. Ele substitui a baiana Luciana Santos e promete atuar com foco na realidade dos atletas. Erlon é campeão mundial e prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016. (Interiorano)
No sábado (15) a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) realizou sua Assembleia Geral Eletiva que reelegeu Rafael Girroto para presidência por mais quatro anos. Junto a ele, o ex-atleta e medalhista olímpico, o ubatense Erlon de Souza foi eleito o 1º vice-presidente, substituindo a baiana de ubaitaba Luciana Costa.
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Segundo Erlon de Souza, novo 1° vice-presidente da CBCa,
“Hoje eu vou ter uma visão diferente da que tinha. Dediquei 17 anos da minha vida como atleta e hoje veio a oportunidade e necessidade de estar do outro lado (diretoria). Penso que isso pode somar pois sei realmente o que é uma rotina de atleta de alto rendimento e o que precisamos para chegar lá. Vamos trabalhar para agregar a canoagem cada vez mais”, falou.
Como atleta, Erlon foi prata no Pan de Guadalajara 2011, campeão mundial de Canoagem no ano de 2015 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016 no C2 1000M, além de diversos outros titulos em Ubatã, na Bahia e no Brasil.
"Eu lembro de 2018, quando alguns jovens atletas da canoagem vieram me pedir ajuda pra viajar pro campeonato brasileiro em Curitiba", conta Wesley Faustino, autor dessa matéria.
Era um domingo e eu falei pra eles: "Vamos amanhã (segunda-feira) pra Salvador – o campeonato começa na quinta-feira – e lá a gente vai atrás de ajuda." O Erlon e o Robson, que remavam juntos no C2, viajaram comigo. Fui atrás do Bobô, que na época era o diretor geral da Sudesb, e ele conseguiu as passagens aéreas pra gente. Resultado: na quinta-feira, os dois já estavam competindo e acabaram trazendo pra casa o título de campeões brasileiros do C2 em 2018.
Lembro que o Erlon me disse que remou o tempo todo pedindo pra que os remos, que estavam remendados, não quebrassem durante a disputa. Naquela época, esses atletas eram esquecidos pelo Poder Público.
Hoje, além do Marcos da Canoagem e do Jeferson Lacerda, a gente tem que agradecer ao Bobô, que deu esse empurrão inicial.
Por Wesley Faustino: pesquisador, historiador, escritor do livro de contos "Causos imaginários e historias que o vento nao leva, host do PodCastdoChefe, especialista em Gestão Publica e Gestão Municipal e ex-vice-prefeito de Ubatã