22/08/2024 às 21h20min - Atualizada em 22/08/2024 às 21h20min
Moradores denunciam linha com cerol em Ubatã após corte de fio de alta tensão
A comunidade teme novas tragédias e pede medidas urgentes para evitar acidentes fatais.
Por Garcia Junior - Interiorano
@reportergarciajunior
Foto> Garcia Jr / Interiorano Na Rua Lauro de Freitas, localizada nas proximidades de Mariano do Leite, em Ubatã, sul da Bahia, um problema vem tirando o sono dos moradores. A prática de soltar pipas, que deveria ser uma atividade recreativa, transformou-se em um risco iminente para a comunidade. Nesta quinta-feira, 22, moradores procuraram o site Interiorano para denunciar o uso de cerol nas linhas, uma atitude que, além de ilegal, colocou a segurança de todos em perigo.
► NOVIDADE: faça parte do canal do Interiorano no WhatsApp (clicando aqui). O alerta ganhou ainda mais força após um incidente ocorrido na última quarta-feira, 21, quando um jovem, utilizando uma linha com cerol, cortou acidentalmente um fio de alta tensão, deixando parte da vizinhança sem energia elétrica. A situação, que poderia ter resultado em uma tragédia, mobilizou uma equipe de funcionários da Coelba, que precisou intervir rapidamente para realizar a manutenção corretiva e restabelecer o fornecimento de energia.
Além dos problemas causados pela falta de eletricidade, os moradores estão preocupados com o fato de que a Rua Lauro de Freitas é uma via movimentada, repleta de fiação elétrica, o que torna a soltura de pipas ainda mais perigosa.
"O local não é adequado para essa brincadeira", afirmam moradores, lembrando que, além dos riscos óbvios, o uso de cerol nas linhas é proibido por lei.
O temor de que outras linhas cortantes possam novamente atingir fios de alta tensão e provocar acidentes graves assombra a comunidade. Há também a preocupação com a segurança dos próprios jovens que, ao soltarem pipas próximas à rede elétrica, correm o risco de sofrer descargas elétricas fatais.
Diante da gravidade da situação, os moradores pedem a intervenção das autoridades para fiscalizar a prática e evitar que novas ocorrências comprometam a segurança na região. "Precisamos que algo seja feito antes que seja tarde demais", concluem. (Interiorano)