08/02/2024 às 09h29min - Atualizada em 08/02/2024 às 09h29min

Recusa de matrícula para criança autista em Ubatã gera debate sobre inclusão escolar

O relato corajoso de Karolaine Santana expõe não apenas a recusa de matrícula, mas também destaca a necessidade de conscientização e respeito aos direitos das crianças autistas na comunidade.

Por Garcia Junior - Interiorano
@reportergarciajunior
Foto - Interiorano
Nesta quinta-feira, dia 8, no Jornal Primeira Página da Rádio Povo, em Ubatã, a mãe Karolaine Santana revelou o desafio enfrentado ao tentar matricular seu filho autista em uma escola privada local.

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Inicialmente, a vaga estava disponível, mas após mencionar a condição autista de seu filho, a matrícula foi recusada pela escola. Embora o nome da instituição não tenha sido revelado, várias mães ligaram para a emissora compartilhando experiências similares vivenciadas na mesma escola.

O impacto emocional da recusa foi evidente quando Karolaine retornou para casa com o emocional abalado. No entanto, após um convite do repórter Garcia Jr., ela decidiu transformar essa experiência em uma oportunidade para levantar a bandeira da inclusão escolar, dos direitos das crianças autistas e das leis que regem a educação inclusiva.

A situação exposta por Karolaine destaca a importância de compreender as leis e direitos das crianças autistas. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão assegura o direito à educação inclusiva para todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência. Além disso, a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista é estabelecida pela Lei nº 12.764/2012.

O caso não é apenas uma denúncia isolada, mas um apelo à conscientização em diversos setores, incluindo escolas, comércios e repartições públicas. Mães que compartilharam histórias semelhantes enfatizaram a urgência de mudanças.

O episódio em Ubatã destaca desafios individuais e impulsiona um movimento coletivo por conscientização e inclusão. Karolaine Santana, ao enfrentar a recusa de matrícula, tornou-se uma voz em prol da igualdade educacional para crianças autistas. Este caso serve como um chamado para reflexão e ação, visando criar ambientes mais inclusivos e conscientes em todas as esferas da sociedade. (Interiorano)

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