“O mandado de prisão está dentro do prazo de validade e a decisão que gerou sua expedição não foi revogada, por decisão recursal. Sendo regulares o ato prisional e o mandado de prisão no caso concreto e não havendo requerimentos de mérito não há nada a prover”, escreveu a juíza da Central de Custódia, Laura Noal Garcia, que presidiu a audiência de hoje.
O rapper está preso preventivamente desde o dia 22 de julho, quando decidiu se entregar à Polícia Civil.
No dia anterior, Oruam e amigos atiraram pedras contra policiais civis que foram à casa dele, no bairro do Joá, zona oeste do Rio, cumprir um mandado de prisão contra um adolescente que estaria na casa dele.
O suspeito conseguiu fugir.
No último dia 30, a Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público fluminense e tornou Oruam réu por tentativa de homicídio qualificada. Na decisão, a juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal, também incluiu Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, amigo de Oruam.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a tentativa de homicídio ocorreu com o arremesso de pedras a uma altura de 4,5 metros que pesavam de 130 gramas a 4,85 quilos.
Oruam foi acusado de associação ao tráfico de drogas, tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. A acusação inicial entendeu como tentativa de ameaça o rapper dizer que era filho de Marcinho VP, um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho.
Por Agencia Brasil