Gongogi, Itagibá e Ubatã apresentaram avanços significativos e superaram suas metas de alfabetização de crianças até o 2º ano do ensino fundamental, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo MEC. No entanto, a maioria dos municípios da região segue abaixo do esperado, refletindo os desafios educacionais enfrentados pela Bahia, estado com o pior índice do país. (Interiorano)
Em um cenário desafiador para a educação básica, três municípios da microrregião conseguiram se destacar positivamente. Gongogi, Itagibá e Ubatã superaram as metas locais de alfabetização infantil e demonstraram avanço na aprendizagem até o 2º ano do ensino fundamental, etapa considerada decisiva para o desenvolvimento escolar.
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Gongogi obteve o melhor desempenho da região, com 50% das crianças alfabetizadas — muito acima da meta de 34,92%. Em seguida vem Itagibá, que atingiu 44,21% (meta: 43,51%), e Ubatã, com 41,90% (meta local: 38,45%). O caso de Ubatã chama a atenção por sua evolução em relação a 2023, quando apenas 31,4% das crianças estavam alfabetizadas ao fim do 2º ano.
Apesar desses avanços pontuais, o panorama geral ainda é preocupante. A maior parte dos municípios da região não atingiu as metas mínimas estabelecidas pelo governo federal. Ibirapitanga aparece com o pior índice: apenas 22,06% das crianças alfabetizadas (meta: 38,26%). Ipiaú (25,15%) e Aiquara (26,32%) também apresentaram desempenhos bem abaixo do esperado.
Outros municípios que ficaram aquém das metas incluem Barra do Rocha (39,62%), Dário Meira (41,07%), Ibirataia (37,44%), Ubaitaba (31,13%) e Aurelino Leal (33,61%).
No Brasil, o percentual de crianças alfabetizadas até o fim do 2º ano chegou a 59,2% em 2024, ligeiramente abaixo da meta nacional de 60%. A Bahia, porém, registrou apenas 35,98%, o pior desempenho entre os estados. Os dados fazem parte do Indicador Criança Alfabetizada, divulgados pelo Ministério da Educação, e foram coletados entre outubro e novembro de 2023.
A meta do governo federal é que, até 2030, 80% das crianças brasileiras estejam plenamente alfabetizadas até o 2º ano do ensino fundamental. As avaliações fazem parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, iniciativa que busca reduzir desigualdades na educação básica em todo o país. (Interiorano)