Ele deixa a viúva, Laura Constância Austregésilo de Athayde, e cinco filhos. O velório será nesta quarta-feira, (18), a partir das 10h, na Academia Brasileira de Letras.
“O Ministério da Cultura presta homenagem ao jornalista e escritor e se une à família, aos amigos e aos admiradores de Cícero Sandroni neste momento de luto”.
Natural de São Paulo (SP), Sandroni se formou em jornalismo e administração pública após se mudar com a família para o Rio de Janeiro.
Começou sua carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, depois passou por veículos como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo. Em 1976, durante a ditadura militar, ajudou a organizar o Manifesto dos Mil, documento dos intelectuais que acabou com a censura em 1976, ao lado Nélida Piñon, Lygia Fagundes Telles e Hélio Silva, entre outros.
Também participou do grupo que cobriu a inauguração de Brasília (DF) e ocupou cargos públicos.
Como escritor, assinou as ficções O Diabo Só Chega ao Meio-Dia, de 1985; Cosme Velho, de 1999; e O Peixe de Armana, de 2003.
Junto com a mulher, Laura, escreveu o livro O Século de um liberal, sobre a vida e obra de Austregésilo de Athayde, seu sogro, um dos grandes pensadores do Brasil.
Sexto ocupante da cadeira número 6 da ABL, Sandroni foi eleito por unanimidade em 25 de setembro de 2003, na sucessão de Raimundo Faoro.
Por Agencia Brasil