Marinalva, de 74 anos é natural de Ubatã, está em busca de sua mãe, Anisia Perreira. Em contato nesta quarta-feira (23) com o repórter Garcia Jr. da Rádio Povo, ela compartilhou um pouco da história e o desejo de reencontrar sua mãe ou algum familiar por parte dela. A história remonta a décadas atrás, quando Dona Nalva era apenas uma criança de 3 anos.
Ela expressou o desejo de conhecer sua mãe ou qualquer parente materno. Segundo Dona Nalva, sua mãe, Anisia Perreira, se separou de seu pai, José Polito Lima, também conhecido como Zé Pequeno ou Riquinho, quando ela tinha apenas 3 anos de idade. A separação ocorreu deixando quatro filhos para trás: Nilton, o mais velho com 6 anos, Manoel, conhecido popularmente como Louro, e a caçula, Dalva, com apenas um aninho.
Com a separação, o pai teve que partir para outra cidade em busca de trabalho, deixando seus filhos aos cuidados de familiares. Dois anos depois, ao retornar, ele soube que a filha mais nova, Dalva, havia falecido, restando apenas Dona Marinalva, Nilton e Manoel. Com o tempo, Dona Nalva ficou sabendo que sua mãe teve outro relacionamento e deu à luz a dez filhos. Essa informação chegou por meio de seu tio, Seu Agenor.
Apesar de Dona Marinalva não conhecer ninguém da família por parte de sua mãe, existe a esperança de que seus parentes maternos ainda estejam na região. Anisia Perreira foi vista pela última vez em Ubatã antes de se mudar para a Paraíba. A família de Dona Marinalva nutre a esperança de que outros familiares maternos possam estar vivendo na área.
Atualmente, Marinalva reside em Ubaitaba, mas neste momento encontra-se em Goiana. Ela só retornará à região em novembro. O vídeo que circula nas redes sociais foi gravado há aproximadamente um ano.
A história de Dona Marinalva é um apelo emocionante para que os laços familiares sejam restabelecidos após décadas de separação. A busca por sua mãe e sua história ressaltam a importância dos laços familiares e a necessidade de união, mesmo depois de tanto tempo separados. A comunidade de Ubatã se une para apoiar Dona Marinalva em sua jornada de reencontro e reconexão com suas raízes familiares. (Interiorano)