Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), eles foram detidos por invasão. Como havia argentinos entre os detidos, o caso acabou sendo levado para a Polícia Federal, onde a ocorrência está sendo registrada.
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“Durante a ação, os suspeitos acessaram a empresa ao pular um muro e foram detidos pela corporação. Eles foram encaminhados à Polícia Federal, onde a ocorrência está sendo registrada. Os fatos foram encerrados às 15h”, informou a nota da secretaria.
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A Agência Brasil buscou informações na Polícia Federal, mas não teve retorno. A reportagem também tentou entrar em contato com a empresa, mas sem sucesso.
Por meio de nota, o Greenpeace informou que os manifestantes interromperam a assembleia anual de acionistas da JBS na sede do complexo da multinacional em São Paulo nesta terça-feira. Durante o evento, eles teriam se levantado do meio da plateia para exibir faixas com os dizeres Respeitem a Amazônia, Parem de Bancar a JBS e Seu Lucro, Nossa Extinção. Também foi estendida uma faixa gigante, de 1,2 mil metros quadrados com a mensagem JBS Profits, Forests Burn (JBS Lucra, as Florestas Queimam, em tradução literal), que foi instalada no telhado de um galpão dentro do complexo.
“Em frente ao prédio onde ocorria a assembleia geral, dois ativistas se fantasiaram de bilionários, fazendo uma alusão aos sócios majoritários da JBS, Joesley e Wesley Batista. Outros ativistas exibiram mais cartazes de protesto e foram retirados do local com truculência por seguranças da empresa, que retiveram os equipamentos de foto e vídeo, demandaram que as imagens fossem apagadas e os empurraram para fora do complexo. A Polícia Militar foi chamada”, disse o Greenpeace, em nota.
O objetivo desse ato, diz a organização, era chamar a atenção para o papel da empresa na destruição das florestas, em especial da Amazônia. Durante a ação, o Greenpeace Brasil informou também ter publicado um dossiê online, chamado JBS: Cozinhando o Planeta, que reúne diversas notícias sobre casos de desmatamento ilegal e de violações de direitos humanos que estariam ocorrendo na cadeia produtiva da JBS.
Por Agencia Brasil