Polícia conclui investigação do caso Gritzbach e indicia seis pessoas

Entre os indiciados, estão policiais militares, apontados como executores do crime. Líderes do PCC e um informante estão foragidos.

Agencia Brasil
14/03/2025 19h48 - Atualizado há 3 horas

O comando da Polícia Civil paulista anunciou nesta sexta-feira (14) a conclusão do inquérito que apurou o assassinato de Vinícius Gritzbach, ex-colaborador e delator da facção PCC, executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2024. 



Segundo a polícia, o crime foi motivado pelo fato de o delator ter mandado matar dois aliados de lideranças do grupo criminoso na região metropolitana de São Paulo.



Seis pessoas foram indiciadas por envolvimento no assassinato, entre elas policiais militares. 



>> Veja quem foi indiciado: 




  • Emílio Carlos Gongorra Castilho (o Cigarreira): líder do PCC e mandante do crime

  • Diego dos Santos Amaral (o Didi): líder do PCC e mandante do crime

  • Kauê do Amaral Coelho: informante, monitorou o delator e avisou os executores  

  • Fernando Genauro: policial militar e executor do crime

  • Denis Antonio Martins: policial militar e executor do crime 

  • Ruan Silva Rodrigues: policial militar e executor do crime



Os três primeiros estão foragidos. Os policiais estão presos no Presídio Militar Romão Gomes.



A Polícia Civil pediu a conversão da prisão temporária para preventiva. Mais duas pessoas foram indiciadas por ajudarem os criminosos na fuga.



Relembre o caso



Gritzbach era réu por homicídio e acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a organização criminosa PCC. No ano passado, ele havia assinado uma delação premiada com o Ministério Público, entregando o nome de pessoas ligadas à facção e também acusando policiais de corrupção.



Ele foi morto a tiros na área externa do Aeroporto de Guarulhos, no dia 8 de novembro de 2024. Câmeras de segurança gravaram a ação dos criminosos. Um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local também foi atingido e morreu.



Até este momento, 26 pessoas já foram presas por envolvimento no caso, sendo 17 policiais militares e cinco policiais civis. Outras quatro pessoas presas são suspeitas de ter alguma relação com o homem que foi apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como “olheiro” no dia do crime.



Segundo a Polícia Civil, um valor milionário foi oferecido pelos traficantes para o pagamento da execução do delator. Os valores exatos são apurados em um segundo inquérito sobre a rede de apoio ao crime.



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Por Agencia Brasil



Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-03/policia-conclui-investigacao-do-caso-gritzbach-e-indicia-seis-pessoas


FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-03/policia-conclui-investigacao-do-caso-gritzbach-e-indicia-seis-pessoas
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