Valmir Alves dos Santos, 33 anos, foi encontrado morto na delegacia de Ubatã em 24 de janeiro. O inquérito concluiu que ele foi assassinado por dez detentos após quebrar uma regra interna. O laudo do IML confirmou agressões, e os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado. (Interiorano)
O detento Valmir Alves dos Santos, de 33 anos, foi encontrado morto em uma cela da delegacia de Ubatã no dia 24 de janeiro. O inquérito policial conduzido pelo delegado Lane Andrade concluiu que Valmir foi assassinado por dez colegas de cela após violar uma regra do crime, relacionada a um comportamento considerado inaceitável durante o horário de visitas (masturbando).
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De acordo com o inquérito, Valmir foi brutalmente agredido com socos, pontapés e golpes desferidos com um tijolo enrolado em um pano. O laudo de necropsia confirmou as marcas de violência no corpo da vítima, antecipadas pelo repórter Garcia Jr., que já havia informado sobre sinais evidentes de agressões.
Valmir, natural de Ibirataia, estava preso por tráfico de drogas e sofria de epilepsia, segundo informações obtidas pelo interiorano. Os dez detentos foram indiciados por homicídio qualificado, com agravantes pelo uso de meios que dificultaram a defesa da vítima.
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos acusados, considerando a periculosidade dos envolvidos e o risco de novos atos de violência dentro da unidade prisional. O Ministério Público deve se manifestar sobre o pedido nos próximos dias.
Em tempo, o caso reacende o debate sobre a superlotação e a segurança nas delegacias, além da vulnerabilidade de detentos em situações de confinamento inadequado. (Inteirorano)