26/12/2024 às 13h35min - Atualizada em 26/12/2024 às 13h35min
Ubatã está entre as piores cidades com menor salário médio da Bahia e do Brasil
Com apenas 7,69% da população empregada formalmente e salário médio de 1,2 salários mínimos, Ubatã também figura entre as piores cidades do Brasil no ranking salarial.
Por Garcia Junior - Interiorano
@reportergarciajunior
Foto: Garcia Jr / Interiorano Ubatã amarga uma das piores posições no ranking salarial da Bahia e do Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O município ocupa a 413ª posição entre os 417 municípios baianos, ao lado de Anguera, Caraíbas e Firmino Alves, superando apenas Caturama.
► NOVIDADE: faça parte do canal do Interiorano no WhatsApp (clicando aqui). Com um salário médio de 1,2 salários mínimos e apenas 7,69% da população ocupada formalmente (1.237 pessoas), Ubatã também figura entre as últimas posições no Brasil, ocupando a 5.532ª colocação entre 5.567 cidades.
No topo do ranking baiano, estão São Francisco do Conde, com média de 5,7 salários mínimos, seguida por Barrocas (3,9), Camaçari (3,3), Madre de Deus (3,2) e Salvador (3,1). Esses dados evidenciam a desigualdade regional e os desafios enfrentados por Ubatã.
O cenário econômico do município impõe desafios significativos para o prefeito reeleito Tinho (PT), que, em seu plano de governo 2025-2028, pretende implementar políticas para impulsionar o emprego e a renda. Entre as propostas estão: implantação do programa “Aqui tem Emprego”, voltado para jovens em situação de vulnerabilidade, criação de espaços para microempreendedores e incubadoras de empresas, cursos técnicos, palestras e incentivar cooperativismo, ampliar eventos para fomentar negócios e estabelecer um Conselho Municipal de Desenvolvimento.
Em tempo, com um histórico de posições desfavoráveis nos rankings de desenvolvimento econômico e social, Ubatã tem diante de si o desafio de romper com esse ciclo de estagnação. (Interiorano)