01/12/2024 às 12h22min - Atualizada em 01/12/2024 às 12h22min

Presidente da Câmara de Ubatã critica centralização e cortes no governo Tinho

Durante sessão, Gabriel Nascif (PT) questionou a influência de aliados do prefeito, criticou a centralização de decisões e apontou cortes salariais promovidos sem justificativa.

Por Garcia Junior - Interiorano
@reportergarciajunior
Neste domingo (1º), durante a sessão itinerante da Câmara de Vereadores de Ubatã, realizada na região do Barreiro, o presidente da Casa, Gabriel Nascif (PT), fez declarações contundentes sobre a condução política do município. Em seu discurso, Nascif questionou a influência de aliados do prefeito Tinho do Vale (PT) em decisões administrativas e políticas.

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"Estamos a apenas dois meses da reeleição e já começam as movimentações para a próxima disputa eleitoral. Temos tantos problemas urgentes no município e já estão pensando em eleições daqui a quatro anos", criticou Gabriel, que mencionou diretamente Diran, apoiador importante na última campanha, e agora apontado como possível pré-candidato à prefeitura.

Gabriel também ressaltou a centralização de decisões no governo, citando o papel de Nino Maragon, chamado ironicamente de "subprefeito".
 
"Nino é quem resolve tudo na prefeitura. Se é assim, vou aproveitar para pedir que ele atenda as demandas da comunidade apresentadas aqui na sessão", declarou o vereador, referindo-se às reivindicações dos moradores da zona rural.

A insatisfação de Gabriel não se limitou às críticas administrativas. O vereador abordou também os cortes salariais que, segundo ele, teriam sido promovidos por Nino Maragon, a quem chamou de "mãos de tesoura".
 
"Até quando vamos permitir que terceiros tomem decisões no lugar do prefeito?", questionou.

O prefeito Tinho do Vale, reeleito com o discurso de "Ubatã livre para seguir em frente", prometeu um governo sem amarras aos antigos grupos políticos, mas, segundo Gabriel, estaria repetindo práticas centralizadoras que haviam sido criticadas no passado. "Falo o que muitos têm vontade, mas não têm coragem. Estou aqui na Câmara pelos próximos quatro anos e continuarei denunciando o que for necessário", concluiu o presidente. (Interiorano)

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