Vereador denuncia precariedades no Hospital César Monteiro Pirajá em Ubatã
O vereador destacou que o gerador está inoperante desde a reinauguração do hospital, com ausência de peças fundamentais
Por Garcia Junior - Interiorano
14/11/2024 16h20 - Atualizado há 3 meses
Foto: Garcia Jr / Interiorano
Durante a sessão desta quinta-feira, 14, o vereador Diego da Igreja (Avante) expressou sérias preocupações sobre a situação do Hospital César Monteiro Pirajá, recentemente reformado e inaugurado durante o período eleitoral.
► NOVIDADE: faça parte do canal do Interiorano no WhatsApp (clicando aqui). Entre as demandas apresentadas, Diego destacou a necessidade de reativação do gerador de energia, instalação de lâmpadas de emergência em áreas estratégicas e a nomeação de um novo diretor administrativo para a unidade. O vereador revelou que, em uma visita ao local, constatou que o gerador de energia está inoperante, devido à falta de peças essenciais, como a bateria e cabeamento adequado.
Segundo ele, o gerador permanece desativado desde a reabertura do hospital, e o espaço onde deveria estar funcionando atualmente serve como depósito de materiais, como restos de piso.
"O gerador não possui bateria e nem cabeamento, o que inviabiliza seu funcionamento em uma eventual queda de energia, deixando o hospital sem abastecimento," denunciou Diego.
Além disso, Diego informou que alguns funcionários do hospital foram orientados a afirmar que o gerador funciona manualmente. No entanto, ao consultar um especialista, o vereador soube que, devido à ausência de peças cruciais, tal afirmação é incorreta e tecnicamente impossível.
Outro ponto de destaque foi a falta de lâmpadas de emergência em locais críticos da unidade, como corredores, salas de atendimento e leitos. O vereador reforçou a importância de tais medidas para assegurar o mínimo de segurança aos pacientes, sobretudo em uma unidade onde quedas de energia são frequentes, dado o histórico de interrupções de fornecimento no bairro onde o hospital se localiza.
Por fim, o vereador Diego alertou para o impacto negativo que a vacância no cargo de diretor administrativo pode causar na administração hospitalar e no cumprimento da Lei 244/2022, que estabelece diretrizes para a estrutura administrativa de Ubatã.
"O hospital está sem direção formal desde 1º de julho deste ano, e isso sobrecarrega outros profissionais, além de comprometer a eficiência dos serviços prestados," enfatizou.
O parlamentar espera que a prefeitura e as secretarias responsáveis respondam a essas demandas com urgência, caso contrário, a Câmara poderá adotar medidas mais rigorosas. (Inteiorano)
FONTE: @reportergarciajunior