DPT leva mais de 12h para remover corpo de adolescente em Ubatã

Em uma lamentável ocorrência que tem gerado discussão e indignação em boa parte da comunidade de Ubatã, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) enfrentou críticas severas devido à demora de mais de 12 horas na remoção do corpo do jovem Luiz Guilherme de Jesus Nascimento, de apenas 13 anos, vítima de homicídio ocorrido na noite da última segunda-feira (9), por volta das 23 horas, em frente ao Supermercado da Economia, situado na Avenida Landulfo Alves em Ubatã.

O corpo do adolescente permaneceu exposto às condições adversas de um sol escaldante que ultrapassou os 32 graus durante toda a manhã desta terça-feira (10). A situação angustiante que envolveu a família do jovem se agravou ainda mais devido à demora na remoção do corpo, que permaneceu entre a calçada do supermercado e a movimentada avenida, uma cena que tornou esse momento insuportavelmente doloroso.

Este caso, infelizmente, não é um incidente isolado. Nas redes sociais, uma série de opiniões e críticas surgiram em relação ao assunto, demonstrando a preocupação e a indignação da comunidade local. Alguns questionaram a demora na remoção do corpo e sugeriram que, se fosse o caso de um ente querido, as autoridades deveriam agir com maior celeridade e compaixão.

No cerne dessa discussão, está a qualidade do serviço público, particularmente a eficiência e a prontidão na execução de tarefas críticas, como a remoção de corpos. O episódio em questão lança luz sobre a infraestrutura e o investimento insuficiente em alguns órgãos governamentais, que, por vezes, podem falhar em fornecer um serviço ágil e compassivo à comunidade que servem. A discussão pública sobre a situação do DPT de Ilhéus se torna cada vez mais relevante à medida que a sociedade exige melhorias significativas em sua eficácia.

A tragédia que se estendeu por mais de 12 horas, resultando na demora para retirar o corpo do jovem de uma via pública, ressalta a urgência de se reavaliar e fortalecer as instituições responsáveis por tais procedimentos, para que não se transformem em entidades debilitadas que, em última análise, prejudicam aqueles a quem deveriam servir. (Interiorano)