29/07/2024 às 13h19min - Atualizada em 29/07/2024 às 13h19min
Recurso do Bradesco para fechar agência de Ubatã é adiado em sessão virtual do TJ-BA
O objetivo era derrubar a decisão liminar que mantém a agência de Ubatã em funcionamento.
Por Garcia Junior - Interiorano
@reportergarciajunior
Foto: Garcia Jr / Interiorano Nessa segunda-feira, 29, por volta das 12h, uma sessão virtual de julgamento foi realizada no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para discutir o recurso de Agravo de Instrumento interposto pelo Banco Bradesco S/A. O recurso tinha como objetivo suspender a decisão liminar que impede o fechamento da agência do Bradesco em Ubatã.
► NOVIDADE: faça parte do canal do Interiorano no WhatsApp (clicando aqui). A decisão original foi emitida pelo juiz da comarca de Ubatã, Dr. Carlos Eduardo da Silva Camilo,
em 16 de abril de 2024, após uma ação movida pelo jurídico da Prefeitura de Ubatã, representado pelo Sub-Procurador Municipal, Dr. Yan Nascimento.
O magistrado, em sua decisão, destacou que o Bradesco deveria
"se abster pelo prazo razoável de 180 dias em encerrar as atividades bancárias da agência 3067-8, sob pena de multa de R$ 200 mil por dia, e promover num prazo de 60 dias um plano de contingenciamento ao encerramento, com diálogo construtivo aos afetados e às organizações de defesa do consumidor, sob pena de multa de R$ 20 mil por dia."
O Bradesco recorreu dessa decisão,
pedindo sua suspensão imediata, mas o pedido foi negado pelo TJ-BA. Durante a sessão de julgamento, o Sub-Procurador Jurídico de Ubatã, Dr. Yan Nascimento, explicou ao site Interiorano que a sessão tinha o objetivo de julgar o mérito do recurso. "Quando o Bradesco recorreu da liminar deferida pelo juiz de Ubatã, o Tribunal entendeu por não suspendê-la imediatamente. O processo seguiu, e a sessão começaria a discutir o mérito do conflito", afirmou.
No entanto, tanto o Bradesco quanto Dr. Yan Nascimento solicitaram que o julgamento do recurso não ocorresse de forma virtual, dada a complexidade e importância da demanda. O pedido foi aceito, e o processo foi retirado de pauta, adiando o julgamento para uma data futura.
O caso ganha mais um capítulo e mantém a comunidade de Ubatã e os envolvidos atentos aos desdobramentos. A decisão de adiar o julgamento mostra a necessidade de uma discussão mais aprofundada e presencial sobre o fechamento da agência, que impacta diretamente a vida dos cidadãos de Ubatã e região. (Interiorano)