Cães são resgatados com sinais de maus-tratos em Itagibá: tutor pode pegar prisão

Na tarde desta quarta-feira, 19, a cidade de Itagibá foi cenário de uma operação de resgate de animais que mobilizou autoridades e ativistas da causa animal. Dois cães, um macho e uma fêmea, foram retirados de uma residência localizada na Praça Totti Lomanto, no centro da cidade, após denúncias de maus-tratos formalizadas pelo Grupo de Proteção Animal de Itagibá.

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A presidente do grupo, Ketlyn Rayane, levou a denúncia à Comissão Especial de Proteção aos Direitos dos Animais da OAB/Subseção de Ipiaú, desencadeando uma ação rápida e eficaz. A Dra. Gal Barbosa, presidente da Comissão e advogada, esteve presente na operação e descreveu a situação como "deplorável". "Os animais estavam cobertos de pulgas e carrapatos, um deles com um corte profundo no pescoço envolto em ataduras improvisadas. A cadela, amarrada com uma coleira inadequada, tinha ferimentos graves no pescoço", relatou a advogada.

A operação contou com o crucial apoio da Polícia Militar, que garantiu a segurança durante o resgate. Os cães foram imediatamente encaminhados para os cuidados provisórios da ONG de proteção animal, onde voluntários dedicados trabalham incansavelmente para assegurar um ambiente seguro e oferecer o tratamento médico necessário para a recuperação dos animais.

As condições em que os animais foram encontrados chocaram todos os envolvidos, evidenciando uma clara falta de cuidados básicos e uma grave situação de maus-tratos. O caso foi registrado na delegacia local, e o tutor dos animais poderá responder judicialmente pelos crimes cometidos.

A legislação brasileira é rigorosa quanto a maus-tratos de animais, e as penalidades podem variar desde multas substanciais até a prisão do responsável. Este caso reforça a importância de denúncias e da ação rápida das autoridades para proteger os direitos dos animais e assegurar que os responsáveis sejam devidamente punidos. (Interiorano)