Ex-prefeito de Ibirapitanga tem valores bloqueados por não pagamento de multa eleitoral

O ex-prefeito de Ibirapitanga, Isravan Lemos Barcelos, conhecido como Dr. Ravan enfrenta nesta sexta-feira, dia 2, novos desdobramentos judiciais decorrentes de uma representação durante as eleições de 2020. A decisão atual resulta de um processo de cumprimento de sentença movido pela União, que teve como fundamento a prática de condutas vedadas e o não pagamento de uma multa anteriormente imposta.

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A representação, feita pela Coligação ' Por uma Ibirapitanga mais humana', alegou na época que Ravan, enquanto prefeito do município, praticou condutas vedadas, incluindo a manutenção de símbolos da gestão em bens públicos. O juiz eleitoral, Carlos Eduardo da Silva Camillo, julgou parcialmente procedente a representação, condenando Barcelos a pagar uma multa de R$ 49.511,94 (quarenta e nove mil, quinhentos e onze reais e noventa e quatro centavos), já devidamente atualizado e acrescido dos encargos legais..

Após a decisão, a União moveu o cumprimento de sentença contra o ex-prefeito. Diante da inércia de Ravan em efetuar o pagamento voluntário, o juiz determinou o bloqueio de valores. Em recente despacho, o juiz decidiu pelo levantamento do bloqueio da quantia excedente, mantendo a ordem cumprida na integralidade, e abriu vista à Procuradoria Regional da União para manifestação sobre o pedido de parcelamento.

O ex-prefeito, já condenado por condutas vedadas durante as eleições, enfrenta agora as consequências judiciais pela não quitação da multa imposta, com o bloqueio de valores e a possibilidade de parcelamento do débito. O Interiorano continuará acompanhando o desenrolar desse caso e trará mais informações conforme disponíveis. (Interiorano)