A Polícia Civil investiga Luís Alberto, servidor do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Prefeitura de Gongogi, por suposta captação e divulgação de imagens íntimas sem autorização. De acordo com a apuração inicial, ao menos 20 mulheres teriam sido filmadas no cotidiano e expostas em sites adultos, com descrições difamatórias.
As vítimas, segundo as autoridades, são moradoras em vulnerabilidade social que buscavam atendimento no equipamento público. O suspeito está foragido e, conforme relatos colhidos pelos investigadores, teria deixado a Bahia rumo a Barueri (SP). Desde a segunda-feira (13), quando o SBT exibiu reportagem sobre o caso, o episódio ganhou repercussão nacional.
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A Polícia Civil informou que montou força-tarefa com apoio de unidades da Bahia e de São Paulo para localizar e prender o investigado. A Prefeitura de Gongogi foi oficiada a colaborar com documentos funcionais e registros de acesso ao CRAS. As equipes também rastreiam perfis e hospedagens digitais usados para a publicação dos conteúdos.
As vítimas são orientadas a registrar ocorrência e buscar acolhimento psicossocial. Há relatos de crises de ansiedade, assédio após o vazamento e gatilhos de depressão. O Ministério Público acompanha os desdobramentos. A defesa do suspeito não foi localizada até o fechamento deste texto. A reportagem preserva a identidade das mulheres e evita reproduzir links que possam ampliar a revitimização. (Inteirorano)