O acumulado de janeiro a agosto somou 313,3 mil unidades, 12,1% acima das exportações nos primeiros oito meses de 2024.
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“O crescimento da nossa produção nos últimos meses decorre da maior presença de nossas associadas no mercado externo”, disse, em nota, Igor Calvet, presidente da Anfavea.
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Em agosto, as fábricas brasileiras produziram 247 mil autoveículos, o que significa um aumento de 3% em relação ao mês anterior e uma queda de 4,8% ante agosto do ano passado. No ano, são 1,743 milhão de unidades produzidas, alta de 6% sobre 2024.
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Em agosto, o total de emplacamentos foi de 225,4 mil autoveículos. O acumulado de emplacamentos deste ano é 1,668 milhão de autoveículos, 2,8% a mais do que nos primeiros oito meses de 2024.
As vendas de modelos nacionais no varejo caíram 9,3% no ano, ante um crescimento de 17,3% dos importados. Mesmo nas vendas diretas, os nacionais cresceram 12,4%, abaixo dos 13,8% de alta dos estrangeiros.
Houve crescimento dos emplacamentos de modelos eletrificados nacionais: eles representaram 25% das vendas totais de híbridos e elétricos no ano.
Segundo a Anfavea, entre todos os segmentos de autoveículos, o que mais sofre os efeitos dos juros elevados, da alta inadimplência e da desaceleração da atividade econômica é o de caminhões. Em agosto, pela primeira vez houve queda na produção acumulada em relação a 2024.
“O recuo é apenas 1%, mas indica uma inversão da curva de crescimento que se mantinha ao longo dos primeiros sete meses do ano”, informou a entidade.
Por Agencia Brasil