O trecho da BA-551, entre Ipiaú, Fazenda do Povo e Tingui, virou um lamaçal nos últimos dias. As obras em curso somadas às chuvas provocaram atolamentos e quedas. Em registros enviados ao Ipiaú TV, um motociclista relata danos na moto após cair; um ônibus que atende a região também ficou preso. Moradores dizem que, após a chuva, dois carros não se cruzam sem que um entre no mato. A Prefeitura informou ter notificado a construtora e prometeu medida emergencial para garantir a trafegabilidade. (Interiorano)
O acesso pela BA-551, que liga Ipiaú à Fazenda do Povo e às localidades do Tingui, tornou-se crítico. As chuvas recentes, combinadas com frentes de obra, transformaram a estrada de chão em lama. O resultado são veículos atolados, quedas e risco constante para quem depende do trajeto.
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Um motociclista relata ter caído e detalha os danos: manete quebrado, alça do tanque danificada e pedaleira empenada. “Espero que esse vídeo chegue até a prefeita. Caí agora de moto, atolado sem poder passar”, afirma no registro.
Em outro conteúdo, um ônibus que faz a linha entre Ipiaú e o Tingui aparece preso na lama. Uma moradora diz que, depois da chuva, dois carros não conseguem cruzar a pista sem que um deles precise sair para o acostamento tomado pelo mato. A cena se repete em diferentes pontos do canteiro.
Apesar do mau tempo, equipes continuaram lançando barro sobre o leito em obras. Para moradores, a prática tem agravado a situação, pois o material não estabiliza a pista e se dissolve com a água. O tráfego fica mais lento e a passagem de ambulâncias e transporte escolar é apontada como preocupação.
A Prefeitura de Ipiaú informou ter notificado a empresa responsável pela pavimentação. Segundo a gestão, a contratada se comprometeu a executar uma solução paliativa para liberar o fluxo. Caso não cumpra, o município diz que intervirá diretamente para garantir a trafegabilidade. Prazos não foram divulgados.
Enquanto a medida emergencial não sai do papel, a recomendação de moradores é evitar o trecho nas horas de chuva mais intensa. Quem não pode adiar a viagem orienta reduzir a velocidade, manter distância entre veículos e, se possível, buscar horários com menor movimento. A cobrança por cronograma e sinalização adequada deve pautar os próximos dias. (Interiorano)