Prefeito de Ibirapitanga anuncia adesão à Paralisação Nacional por queda no FPM

O prefeito de Ibirapitanga, Junilson de Boró, oficializou a decisão do município de aderir ao movimento nacional de paralisação, em resposta à redução das transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A paralisação está programada para ocorrer no próximo dia 30 de agosto, com o intuito de expressar a preocupação das prefeituras em relação à diminuição das receitas provenientes desse fundo.

Sob o lema "Sem FPM não dá, as prefeituras vão parar", o ato de paralisação busca chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos municípios devido à queda nas transferências do FPM. Uma das principais demandas apresentadas pelos gestores municipais é a recomposição das perdas causadas pela desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.

Os impactos financeiros para as prefeituras têm sido consideráveis, totalizando uma redução de R$ 6,8 bilhões desde o ano de 2022. Essa situação tem gerado preocupações quanto à capacidade de manter serviços públicos e pagamento de salários a médio prazo, tornando o movimento de paralisação uma forma de pressionar por soluções concretas.

O gestor municipal de Ibirapitanga e outros prefeitos têm apontado para uma queda acentuada nas receitas, o que coloca em risco a viabilidade de diversos serviços prestados à população. Nesse contexto, os prefeitos têm buscado alternativas para receber um auxílio financeiro da União, a fim de mitigar as dificuldades financeiras que afetam as administrações municipais.

No dia 30 de agosto, conforme comunicado pela gestão municipal de Ibirapitanga, apenas os serviços essenciais devem continuar em funcionamento, como parte do protesto. Essa ação visa chamar a atenção das autoridades para as necessidades urgentes das prefeituras, destacando a importância dos recursos provenientes do FPM para a manutenção dos serviços públicos e o bem-estar da população local. (Interiorano)