O vereador Tércio Enfermeiro (Republicanos) denunciou o prefeito de Gongogi, Adriano Mendonça (Avante), ao Ministério Público por calúnia, injúria, difamação e ameaça. A confusão, registrada por câmeras, teria levado a esposa do vereador, grávida, ao pronto-socorro. O prefeito se desculpou, mas reafirmou as ofensas. (Interiorano)
O clima político em Gongogi se acirrou após o vereador Tércio Enfermeiro (Republicanos) protocolar uma denúncia formal no Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra o prefeito Adriano Mendonça (Avante). No documento, o parlamentar acusa o gestor municipal pelos crimes de injúria, calúnia, difamação e ameaça, além de requerer medidas protetivas de urgência
O episódio que motivou a denúncia ocorreu em 2 de julho e foi registrado por câmeras de segurança da residência do vereador, no bairro Nasser Borges. Segundo Tércio, o prefeito teria ido em a frente sua casa, proferindo xingamentos e ameaças públicas, em tom agressivo e descontrolado.
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Na denúncia obtida pelo site Interiorano, o vereador relata que sua esposa, que está grávida e com previsão de parto nos próximos dias, passou mal durante a cena e precisou ser levada ao pronto-socorro, tamanha a tensão gerada pela conduta do prefeito.
Apesar da repercussão negativa, Adriano Mendonça reconheceu o episódio em entrevista e pediu desculpas à comunidade e à esposa do vereador. No entanto, foi enfático ao afirmar que não retiraria nenhuma palavra dita ao vereador, reiterando o conteúdo das ofensas.
“Se ele fosse homem, era pra descer. Se descesse, eu quebrava ele na porrada”, disse o prefeito durante entrevista. Para Tércio, as falas configuram ameaça direta à sua integridade física, agravada pelo fato de terem ocorrido em ambiente residencial e com ampla divulgação pública.
O vereador pede que o MP analise com urgência o pedido de medidas protetivas, diante do risco de agressão real. O caso, agora sob análise do Ministério Público, expõe a escalada de tensões políticas em Gongogi e levanta preocupações quanto aos limites do debate público e do respeito institucional entre os Poderes Executivo e Legislativo. A denúncia ainda não teve manifestação oficial do MP-BA. (Inteirorano)