Entre os dias 26 e 30 de maio, o Fórum de Ubatã sediou cinco sessões do Tribunal do Júri. Conduzidas pelo juiz Ricardo Guimarães Martins e o promotor Carlos Ramacciotte, as sessões trataram de crimes ocorridos entre 2000 e 2016. A atuação da advocacia local teve papel central nos desfechos. (Interiorano)
De segunda, 26, a sexta-feira, 30 de maio, o Fórum de Ubatã foi palco de uma intensa Semana do Júri Popular. Durante cinco dias consecutivos, foram realizados julgamentos de casos que marcaram a história criminal do município, com crimes que remontam até o ano 2000.
A condução das sessões ficou a cargo do juiz Ricardo Guimarães Martins, com a atuação do promotor de Justiça Carlos Alberto Ramacciotte Gusmão, ambos em substituição. A iniciativa reforçou o compromisso do Judiciário em dar celeridade a processos antigos, muitos deles aguardando julgamento há mais de uma década.
Na segunda-feira (26), foi julgado um homicídio ocorrido durante uma festa popular em 2009. O réu foi condenado a seis anos, com redução de pena por motivo relevante de ordem moral. A defesa, comandada por advogados da região, conseguiu garantir o direito de recorrer em liberdade.
Na terça-feira (27), uma mulher acusada de matar a suposta amante do marido em 2010 foi absolvida. O júri aplicou o princípio jurídico “in dubio pro reo”, por ausência de provas diretas.
Na quarta-feira (28), o processo de uma tentativa de homicídio de 2000 foi encerrado devido à prescrição, reconhecida pelo Ministério Público. Na quinta-feira (29), o júri desclassificou um caso de tentativa de homicídio, ocorrido em 2016, para lesão corporal grave, tirando a competência do Tribunal do Júri. O processo seguirá tramitando sob julgamento do juiz singular.
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A semana foi encerrada com um caso de fratricídio. O acusado de matar o próprio irmão, em 2008, havia sido absolvido em julgamento anterior. O Ministério Público recorreu, e o novo júri condenou o réu a 16 anos de prisão, também com direito de recorrer em liberdade.
A semana também marcou o protagonismo da advocacia local. Nomes como Dr. Iury Brito Santana, Dr. Jackson de Sá e a experiente Dra. Dinava Cardim Barreto participaram ativamente dos julgamentos, demonstrando domínio técnico e comprometimento com o exercício da defesa. (Interiorano)