Três suspeitos morreram em confronto com a polícia durante a terceira fase da Operação Ibira, deflagrada na manhã desta quarta-feira (21), em Ibirapitanga. Entre os mortos está Klebson Ferreira Santos, conhecido como "Binho do Bairro Novo" ou "Palhaço", apontado como líder local da facção Comando Vermelho. Armas, munições e drogas foram apreendidas. (Interiorano)
A terceira fase da Operação Ibira terminou com a morte de três suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e outros crimes graves na manhã desta quarta-feira (21), no bairro Novo, em Ibirapitanga. A ação, deflagrada pela Delegacia Territorial de Ibirapitanga com apoio da 61ª CIPM e da Rondesp Sul, teve como foco o cumprimento de mandados de prisão e busca contra integrantes de uma facção criminosa.
Durante a ação, os policiais foram recebidos a tiros nas proximidades do campo de futebol da localidade. Houve confronto e, ao final, três homens foram encontrados baleados. Eles chegaram a ser socorridos ao hospital do município, mas não resistiram aos ferimentos.
Entre os mortos está Klebson Ferreira Santos, conhecido como "Binho do Bairro Novo" ou "Palhaço", apontado como principal liderança do Comando Vermelho na cidade. Ele era acusado de homicídio e ameaças a moradores e possuía um mandado de prisão preventiva em aberto. Klebson costumava se vangloriar de ser matador de policiais, ostentando tatuagem de palhaço, símbolo ligado à prática.
✅ NOVIDADE: faça parte do canal do Interiorano no WhatsApp (clicando aqui).
Os outros dois mortos foram identificados pelos vulgos de "Keu" e "Tapuia", também ligados ao mesmo grupo. Outros suspeitos conseguiram fugir pela mata, e novas diligências seguem em andamento.
Durante a operação foram apreendidos três revólveres calibre .38, duas espingardas artesanais, um colete balístico com placa, rádio comunicadores, balança de precisão, celular, drogas — entre elas maconha (282g), cocaína (360g) e crack (200g) — além de munições e outros materiais usados pelo grupo.
As forças policiais afirmaram que o objetivo da ação é desarticular o crime organizado na região, responsável por delitos como tráfico, extorsão, furtos, homicídios e ameaças. A Polícia Civil segue investigando o paradeiro dos fugitivos. (Interiorano)