Nesta Sexta‑feira Santa, o grupo Juventude, Arte e Missão da Paróquia Nossa Senhora da Conceição levou à Praça Aníbal Azevedo uma Paixão de Cristo em formato de musical, conectando episódios bíblicos como a mulher com fluxo de sangue e Bartimeu ao drama da traição de Judas, ao julgamento e à crucificação. Com 30 atores e direção de Everton Paixão, o espetáculo teve 1h10 de duração. Amanhã, 20, encenarão a Ressurreição na Praça Rui Barbosa. (Interiorano)
Na noite desta Sexta‑Feira Santa, fiéis e visitantes lotaram a Praça Aníbal Azevedo em Ubatã para assistir à encenação da Paixão de Cristo, promovida pelo grupo Juventude, Arte e Missão da Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
Em cerca de 1 hora e 10 minutos de espetáculo, 30 atores — entre membros da juventude e convidados da cidade e do Colégio Cetep‑Ipiaú — recontaram momentos-chave: da traição de Judas até a crucificação de Jesus.
O diretor geral, Everton Paixão, estruturou o texto para intercalar cenas dramáticas — como o anúncio de Judas e o julgamento por Pilatos e Herodes — com trechos musicais que ilustraram curas e milagres. Logo no início, a narrativa mostrou a mulher com fluxo de sangue e, em seguida, o cego Bartimeu, criando um elo entre experiências de fé e o desdobrar do sacrifício de Cristo.
“A preparação vocal de Felipe Bras e Gustavo Gutemberg elevou a emoção das músicas, tornando o espetáculo mais envolvente”, comentou Everton. A coreografia, coordenada por Elizane, conduziu com leveza a transição entre as sequências: prisão, via‑sacra, açoites e a sentença de Pilatos, culminando na crucificação.
No quesito cenografia, Rodrigo Paixão aproveitou elementos simples — madeiras para a cruz e iluminação pontual — para dar dramaticidade às cenas. O público, emocionado, acompanhou em silêncio e, ao final, aplaudiu a entrega dos atores.
O evento cumpriu não só uma função artística, mas também espiritual, convidando a comunidade a refletir sobre sacrifício e redenção. E a missão continua: amanhã (20), na Praça Rui Barbosa, o mesmo elenco celebrará a Ressurreição de Cristo, encerrando o Tríduo Pascal com uma mensagem de esperança para Ubatã. (Interiorano)