Sexta edição do VOLP inclui palavras da pandemia, tecnologia e questões sociais

"Home office", "feminicídio" e "pós-verdade" são algumas das novas expressões incorporadas ao vocabulário oficial da língua portuguesa.

Por Wesley Faustino
17/02/2025 17h15 - Atualizado há 1 mês
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A sexta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), organizada pela Academia Brasileira de Letras, traz 382 mil palavras e incorpora termos recentes da pandemia, tecnologia e questões sociais. Expressões como "home office", "feminicídio" e "pós-verdade" agora fazem parte do acervo oficial da língua portuguesa. (Inteirorano)

A sexta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) - organizado pela Academia Brasileira de Latras (ABL) - é como aquele aplicativo que você sempre adia atualizar, mas quando faz, percebe que a vida ficou muito mais fácil! Agora, com impressionantes 382 mil palavras, esse dicionário é o verdadeiro super-herói da língua portuguesa, pronto para salvar qualquer conversa que esteja prestes a entrar em colapso linguístico.

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Entre as novidades, temos palavras que surgiram durante a pandemia, como "home office", "lockdown" e, claro, "covid-19". Afinal, quem não passou a trabalhar de pijama, né? Mas não para por aí! O VOLP também abraçou termos que surgiram com a tecnologia e questões sociais, como "feminicídio", "sororidade", "negacionismo" e "pós-verdade". É como se a língua estivesse dizendo: "Oi, estou aqui, acompanhando o mundo lá fora!"

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E não podemos esquecer do famoso "cheiro de terra", que agora tem um nome chique: "petricor". Sim, aquele aroma, que faz você sentir que a natureza está gritando: "Estou viva!" Esse cheiro acontece quando a chuva faz cai no solo seco, liberando óleos e compostos químicos. Agora, quando você sentir esse cheirinho, pode se vangloriar: "Ah, isso é petricor, meu bem!"

Em meio a tudo isso, temos a "nomofobia", que é o medo de ficar sem o celular, como se a vida sem um smartphone fosse um grande deserto. Especialistas estão preocupados, mas vamos combinar: quem nunca ficou em pânico ao perceber que o carregador não estava à vista?

E para encerrar com chave de ouro, temos a "handbike", uma bicicleta adaptada para quem precisa de um empurrãozinho – ou melhor, um "manivelada" – nas pedaladas da vida. É uma baita invenção que mostra que a língua também se adapta e evolui, assim como a sociedade.

Então, da próxima vez que você abrir o VOLP, lembre-se: não é só um dicionário, é um verdadeiro retrato do nosso tempo, cheio de cheiros, medos e bicicletas que fazem a vida mais divertida e inclusiva!

Por Wesley Faustino: pesquisador,  historiador, escritor, host do PodCastdoChefe, especialista em Gestão Pública e Gestão Ambiental e ex-vice-prefeito de Ubatã. (Inteirorano)


FONTE: Interiorano
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