O ano de 2024 foi o mais quente da história, segundo o Cemaden e o Inpe. Ubatã registrou 56 dias de calor extremo, com máximas de 37°C. Na região, Ipiaú e Aurelino Leal também tiveram 56 dias, enquanto Barra do Rocha liderou com 59 dias e picos de 38°C. (Interiorano)
O ano de 2024 entrou para a história como o mais quente já registrado na Terra, e a cidade de Ubatã não ficou de fora dessa realidade. Segundo uma análise do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os ubatenses enfrentaram 56 dias de calor extremo, com temperaturas que chegaram a 37°C.
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O fenômeno foi sentido em todo o Brasil. O levantamento mostra que mais de 6 milhões de brasileiros passaram por pelo menos 150 dias de calor intenso, com temperaturas frequentemente acima dos 40°C. No total, 111 cidades brasileiras registraram mais de cinco meses sob condições extremas.
Na região, o calor também foi implacável:
Ipiaú: 56 dias de calor extremo, máxima de 38°C
Barra do Rocha: 59 dias, máxima de 38°C
Gongogi: 57 dias, máxima de 37°C
Ibirapitanga: 50 dias, máxima de 37°C
Ubaitaba: 54 dias, máxima de 37°C
Aurelino Leal: 56 dias, máxima de 37°C
Ibirataia: 57 dias, máxima de 37°C
Jequié: 40 dias, máxima de 37°C
O impacto dessas altas temperaturas é preocupante, afetando a saúde da população, a produção agrícola e aumentando o risco de desastres ambientais. Especialistas alertam que o aquecimento global e eventos climáticos extremos tendem a se intensificar nos próximos anos, exigindo políticas públicas de adaptação e mitigação. (Interiorano)