12/12/2024 às 21h43min - Atualizada em 12/12/2024 às 21h43min

Censo revela aumento no número de brasileiros vivendo em imóveis alugados

21% da população mora de aluguel, e maioria está em São Paulo; imóveis próprios ainda predominam.

Por Garcia Junior - Interiorano
@reportergarciajunior
Foto: Garcia Jr / Interiorano
Os dados do Censo 2022, divulgados nesta quinta-feira (12) pelo IBGE, destacam uma tendência crescente na moradia por aluguel no Brasil. Atualmente, 21% dos brasileiros vivem em imóveis alugados, totalizando cerca de 16 milhões de domicílios. Este número representa um crescimento em relação aos censos anteriores, quando a taxa era de 18% em 2010 e 14% em 2000.

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Ainda assim, a maioria da população brasileira, aproximadamente 71%, vive em imóveis próprios, sendo que 63% desses são quitados, ganhos ou herdados, e 9% financiados. Outros 6% vivem em imóveis cedidos ou emprestados, enquanto menos de 1% estão em outras condições de ocupação.

São Paulo lidera entre os estados com mais pessoas morando de aluguel, concentrando cerca de 11 milhões de habitantes nesta condição. Minas Gerais e Rio de Janeiro vêm logo atrás, com 4,3 milhões e 3,5 milhões, respectivamente. Em relação às regiões, o Centro-Oeste tem o maior índice de moradia por aluguel, com 26,7% da população.

Entre os municípios, Lucas do Rio Verde (MT) se destaca com 52% dos moradores vivendo em imóveis alugados. Por outro lado, Balneário Camboriú (SC) lidera entre cidades com mais de 100 mil habitantes, com 45,2% de moradores em domicílios alugados, enquanto Cametá (PA) registra a menor taxa, com apenas 3,1%.

A pesquisa também revela padrões ligados ao ciclo de vida. Jovens entre 25 e 29 anos são os que mais vivem de aluguel (30%), enquanto o maior número de imóveis financiados está entre pessoas de 35 a 39 anos. Já os proprietários de imóveis quitados ou herdados são majoritariamente idosos, com 70 anos ou mais.

A predominância de casas também foi destaque no levantamento. Entre os imóveis alugados, 16% eram casas e 5% apartamentos. Já no caso dos imóveis próprios, 44 milhões são casas, reforçando a preferência dos brasileiros por este tipo de moradia.

Em tempo, os dados reforçam a importância de políticas públicas que atendam às diferentes condições de habitação no país, desde o incentivo ao acesso à casa própria até a regulação e estímulo ao mercado de locação. (Interiorano)

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