O anúncio foi feito durante o Fórum Técnico PPSA, realizado, nesta quinta-feira (5), no Hotel Prodigy Santos Dumont, ao lado do terminal na região central do Rio.
A PPSA informou que os volumes representam estimativas atuais da parcela de petróleo da União em 2025 e 2026 nestes campos, mas que poderão ser revistos até a publicação do edital para uma projeção mais refinada.
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a comercialização do óleo é estratégica para a segurança energética e o desenvolvimento econômico do Brasil, gerando emprego e renda para a população. “Mesmo com todos esses esforços, ainda não é possível determinar quando alcançaremos o pico da demanda por petróleo, e por isso precisamos repor nossas reservas, garantindo segurança energética, que é tão relevante quanto a transição”, comentou o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, que representou o ministro Alexandre Silveira no evento.
No mesmo encontro, o superintendente da PPSA também adiantou que o 1º Leilão do Gás Natural da União está previsto para o quarto trimestre de 2025.
“Estamos neste momento analisando a contratação do Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e do Sistema Integrado de Processamento (SIP), necessários para a realização do leilão. São contratos complexos e estamos avaliando inclusive, a possibilidade de assinar o contrato e fazer uma cessão de direitos no processamento. O que for mais atrativo para a União”, informou em texto divulgado pela empresa.
França prevê que a União disponha até 1,3 milhão de metros cúbicos de gás natural para ofertar ao mercado até 2027. Esse cálculo não considera o fator de rendimento das Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN), “o que significa que parcela desse gás será transformada em GLP e líquidos”.
Conforme a empresa, a produção se refere aos contratos de partilha de Búzios, Sapinhoá, Sépia e Atapu, além da participação da União com área não contratada nos acordos de individualização da produção de Tupi e Atapu.
Por Agencia Brasil