14/10/2023 às 17h05min - Atualizada em 14/10/2023 às 17h05min

Três ataques de homens armados são registrados em menos de 15 dias em Ubatã

Associados a esses eventos, uma onda de crimes violentos e ataques têm assolado diversas áreas

Por Garcia Junior - Interiorano
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Foto - Interiorano
A noite anterior testemunhou uma série de atos criminosos em diferentes áreas da cidade de Ubatã, incluindo a Rua Francisco Xavier, Comissão, Rua da Bica, Rua de Felix, Rua da Várzea e a Praça do Trabalhador, conforme amplamente divulgado pela imprensa local. Relatos de testemunhas indicaram que dois indivíduos armados, montados em uma motocicleta modelo pop, transmitiram mensagens ameaçadoras, proclamando que o crime organizado assumiria a segurança e o domínio da região.

Os eventos recentes em Ubatã, notadamente os ocorridos na Rua da Bica ao longo deste mês de outubro, revelaram um padrão de incidentes violentos. No dia 1º de outubro, rajadas de tiros de calibre .380 ecoaram pela localidade, seguidas, quatro dias depois, por um grupo de indivíduos em um veículo proclamando palavras de ordem ligadas a uma facção criminosa, disparando indiscriminadamente para o alto.

Associados a esses eventos, uma onda de crimes violentos e ataques têm assolado áreas onde, até então, não se verificavam disputas pelo tráfico de drogas. Residentes de Comissão, Londrina e Rua da Várzea relatam que as facções criminosas querem assumir totalmente o controle. Os boatos sobre uma possível reconfiguração do comando da 61ª CIPM, que pode afetar Ibirapitanga, Gongogi e Ubatã, resultaram em incertezas e inquietação entre os moradores.

Caso a mudança seja efetivada, a 55ª CIPM assumirá o controle de Ubatã e, possivelmente, de Gongogi, enquanto a jurisdição de Ibirapitanga será transferida para a 60ª CIPM. A partir de 1º de novembro, muito provavelmente todos os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em Ubatã e Gongogi serão atribuídos à 55ª CIPM, o que significa uma árdua tarefa para a nova unidade.

Embora o trabalho incansável da Polícia Militar tenha recebido amplo reconhecimento e elogios merecidos, é notório o equívoco do Estado ao conceder controle exclusivo das câmeras de reconhecimento facial a centros distantes, como Itabuna e Salvador. Sob a administração local da 61ª CIPM, esses equipamentos teriam uma utilidade muito mais eficaz no combate ao crime e na identificação dos indivíduos responsáveis por semear o caos e a insegurança que, em menos de quinze dias, assolaram a tranquilidade dos moradores.

O Governo do Estado, ao 'negligenciar' essa questão crucial, arrisca-se a ter suas digitais ligadas a possíveis perdas trágicas, talvez de cidadãos de bem, nessa contenda de território que se desenrola palmo a palmo entre as facções. (Interiorano)

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