07/11/2024 às 20h58min - Atualizada em 08/11/2024 às 00h00min

Polícia interdita galpão que produzia azeite falsificado no Rio

No galpão, havia maquinário industrial, muitas garrafas e material para envase e rotulagem. As pessoas que trabalhavam no local foram autuadas por crime contra a economia popular e, em seguida, liberadas.

Agencia Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-11/policia-interdita-galpao-que-produzia-azeite-falsificado-no-rio



A Polícia Civil do Rio fechou nesta quinta-feira (7) um galpão que produzia azeites falsificados e prendeu em flagrante quatro pessoas por crimes contra a relação de consumo e fraude no comércio. Eles usavam um galpão clandestino em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio, para fabricar e adulterar o produto, envasando 70% de óleo vegetal nas garrafas com marcas de azeite inexistentes.



No local, foi encontrado maquinário industrial e grande quantidade de garrafas, além de material para envase e rotulagem. Os  policiais encontraram muitos rótulos que foram arrancados de garrafas de lote supostamente impróprio com ordem de recolhimento pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.



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Os presos são de Minas Gerais e trabalhavam no galpão quando a polícia chegou ao galpão clandestino. Todos foram autuados por crime contra a economia popular e, em seguida, liberados.



A ação foi da Delegacia Policial de Campo Grande. O delegado titular, Marco Castro, disse que o produto era vendido em grande quantidade em redes de supermercados do Rio. “A pessoa, sem conhecer, levava o azeite falsificado para casa, com preço elevado para o consumidor”. O galpão em Barra de Guaratiba foi lacrado pela polícia.



Fraude



Recentemente, em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária emitiu um alerta de risco aos consumidores sobre 12 marcas de azeite desclassificadas por fraude. As marcas são: Grego Santorini, La Ventosa, Alonso, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real, Quinta de Aveiro, Vincenzo, Don Alejandro, Almazara, Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres.



As amostras foram analisadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. Os testes físico-químicos desclassificaram os produtos por não atenderem os padrões de identidade e qualidade, sendo considerados impróprios para o consumo.



As análises do laboratório detectaram a presença de óleos vegetais não identificados na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos, além de representarem risco à saúde dos consumidores, devido à falta de clareza sobre a procedência desses óleos.



Por Agencia Brasil



Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-11/policia-interdita-galpao-que-produzia-azeite-falsificado-no-rio

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